4 Formas de Agregar Valor em Grupos no LinkedIn

Uma das formas mais interessantes de se colocar como uma autoridade em seu campo profissional, é a atuação constante em grupos (de qualidade) do LinkedIn. Neles você conseguirá discutir assuntos de sua área com outros ótimos profissionais e mostrar conhecimento: isso pode te levar a uma nova oportunidade de carreira ou a mais clientes (caso você seja um empreendedor).

Diante da importância disso, decidi publicar este artigo com 4 formas de agregar valor no LinkedIn:

1. Entre em grupos relacionados ao seu trabalho e que tenha paixão sobre este tema.

Sejamos realistas, você não terá paciência para escrever sobre um assunto que você não gosta (e gosta MUITO). Uma boa regra é visitar o grupo ao menos duas vezes por semana para participar das discussões, postar um tópico interessante e compartilhar o que achou valioso.

Aos poucos você ficará conhecido nesta comunidade, que pode estar repleta de contatos interessantes para sua carreira e negócios.

2.Aumente o engajamento dos visitantes, fazendo perguntas.

Não apenas compartilhe um artigo ou trabalho que achou interessante e emita sua opinião. Deixe uma “provocação”, uma pergunta que faça os outros participantes interagirem com você, esta é uma parte fundamenta deste processo. LEMBRE-SE: existem pessoas nada educadas neste mundo virtual, não entre na pilha deles. Procure se engajar em discussões positivas!

3. Esteja ciente de que você está desenvolvendo uma marca pessoal ao participar destes grupos.

Um recrutador ou um futuro cliente, quer fazer negócios com profissionais que demonstrem respeito, seriedade, atitude positiva e conhecimento. Demonstre tudo isso através dos seus posts. Gostaria de lembrá-los novamente: “there will be haters”, ignore eles e foque nos contatos produtivos.

4. Evite a tentação de se auto-promover em excesso.

Procure divulgar informações úteis e não apenas propagandas sobre você. O reconhecimento virá com o tempo, não tente forçar a barra, isso pode acabar demonstrando desespero.

A melhor forma de se promover, é mostrando e compartilhando seu conhecimento. Assim as pessoas irão conhecê-lo, gostar e confiar em você, como um grande profissional de sua área.

 

 

Sobre o autor 2

 

O Principal Erro que Pessoas Competentes Cometem em Suas Carreiras

Recentemente eu revisei o CV de um colega que queria definir uma estratégia mais clara de carreira. Ela tinha uma ótima experiência. Mesmo assim, olhando com mais calma, eu pude ver o problema com o qual ela se preocupava: ela tinha feito tantas coisas, em tantas áreas diferentes, que era difícil definir seus principais atributos, send assim, difícil para recrutadores definirem onde ela se encaixava.

Conforme conversamos ficou claro que o CV era apenas um sintoma de um problema mais crítico: no esforço em ser uma profissional útil e flexível ela disse “sim” a muitos bons projetos e oportunidades. Ela acabou ficando com a sensação dúbia de ter muito trabalho e ainda assim sentir-se subutilizada (em termos de potencial).  As pessoas acabam nestas situações pelos seguintes motivos:

Etapa 1: Pessoas competentes são movidas a conquistas.

Etapa 2: As outras pessoas percebem que elas são competentes e lhes atribuem várias tarefas.

Etapa 3: As pessoas competentes ganham a fama de “resolve tudo”. Eles se tornam o bom e velho [insira um nome aqui], que está sempre à disposição quando você precisa.

Etapa 4: Pessoas competentes acabam executando bem muitos projetos, mas perdem o foco do que seria seu ponto mais alto de contribuição, definida pela intersecção de talento, paixão e mercado. Assim tanto a empresa, quanto o funcionário saem perdendo.

Highest point of contribution.png

Parte disto ocorre pelo fato dos gestores da empresa não percebem como realmente fazer o melhor uso do profissional e parte ocorre por nossa própria culpa, na falta de discernimento para definirmos os melhores rumos para nossa carreira.

Na conversa com minha colega, nós trabalhamos para identificar o Ponto Mais Alto de Contribuição  (clique aqui para entender mais sobre este conceito) dela e desenvolver um plano de ação para uma carreira com uma estratégia mais focada.

É sempre importante termos em mente que em determinados momentos de nossa carreira, precisaremos “nos vender” ao mercado e precisamos ter uma imagem melhor definida, o tal do personal branding para sermos considerados candidatos de alto potencial para alguma posição que almejamos.

Se você se identifica com o exposto acima, você não está sozinho: tenho trabalhado com gerentes e executivos ao redor do país e observo que este é o erro #1 que eu vejo profissionais competentes cometerem. Lembre-se: o rumo de sua carreira pertence a você, não terceirize sua carreira, não responsabilize os outros ou sua empresa pelo rumo que ela tomou.

Uma verdade inconveniente é: por mais que sejamos flexíveis e multitarefas, as pessoas (colegas ou recrutadores) só  nos enxergam de uma maneira: ninguém vai enxergar você como um advogado, professor, editor e empreendedor ao mesmo tempo… algo precisa ser único em você. Você precisa de uma “cara” para o mercado. Em alguns momento é importante que você seja o Augusto de Custos, a Marisa do Planejamento, ou o Almeida, professor da USP.

Lembre-se sempre de:

  • Procurar atuar em áreas em que você possa realmente se destacar, não apenas fazer bem feito, e sim superar toda e qualquer expectativa.
  • Mantenha um registro dos seus principais resultados obtidos (aumento de vendas, redução de custos, melhorias de processos), tudo que você fez em sua carreira, que ajude a destacá-lo como profissional.
  • Mostre interesse e converse sempre com o seu gestor sobre o tipo de atividade/projeto que você quer atuar, demonstrando que é neste campo que você vai agregar maior valor para a empresa.

E você, já se sentiu desta maneira? Deixe seu comentário e compartilhe com seus colegas para que eles também possam evitar cair nesta armadilha.

Está com problemas para desenvolver sua carreira, entre em contato: augusto@outliers.com.br

Já conhece nossa sessão de materiais gratuitos? Acesse: http://blog.outliers.com.br/materiais-gratuitos/

Qual o Plano B para sua Vida/Carreira?

Você já pensou em um plano B para sua vida ou carreira? Ultimamente tenho visto vários relatos desesperados de pessoas que perderam o emprego a 3, 6, 9 meses… 1 ano e me pergunto: será que estas pessoas não vislumbram outras possibilidades de vida que não seja um emprego CLT exatamente na sua área de atuação? A tendência de curto prazo ainda é de que mais pessoas percam o emprego e consequentemente o mercado de trabalho fique ainda mais competitivo, por isso proponho este exercício do “plano B” (esteja você empregado ou não).

Existe um documentário excelente feito após a crise de 2008 nos EUA chamado “Lemonade”, o nome é alusão àquele ditado “se a vida te der limões, faça uma limonada”. O documentário mostra que após passar aquele primeiro momento de frustração e desequilíbrio depois da perda do emprego, as pessoas deram um rumo novo (e na maioria dos casos, muito melhor) em suas vidas. Algumas se tornaram instrutoras de Yoga, outros passaram a vender café (sua paixão), dentre outras mudanças de vida.

Link para o filme: https://www.youtube.com/watch?v=G1tBzwLETLE

A idéia deste artigo não é promover sonhos, compartilhando apenas casos em que todas as mudanças de vida foram positivas, e sim abrir os olhos de que existem sim milhares de outras possibilidades fora do “mercado de trabalho” e que o maior empecilho que enfrentamos é o auto-boicote e as desculpas e barreiras criadas por nós mesmos, na maioria dos casos.

A revista americana “Entrepreneur” publicou recentemente um artigo dando 10 idéias de negócios que você pode construir a partir das 17:00hs. São sugestões que funcionam bem tanto para quem trabalha, quanto para quem está buscando uma nova oportunidade.

Link para a matéria: https://www.entrepreneur.com/article/273185

Nada de derrotismo, seja buscando uma nova oportunidade em sua área, porque você realmente gosta e é bom naquilo que você faz, seja buscando novas possibilidades de vida e de trabalho.

A maioria das pessoas como o dinheiro como o principal problema (e é claro que um pai/mãe de família precisa se preocupar com isso). Mas atualmente, para quem não tem preconceitos é possível desenvolver negócios com pouco ou nenhum investimento. É possível aprender um idioma ou nova habilidade/conhecimento com cursos e treinamentos gratuitos ou de baixo investimento. Você pode aprender algo novo e pode ENSINAR o que você sabe.

Todos tem algo para ensinar, tenho certeza que você é bom em alguma coisa. O site Udemy – http://www.udemy.com te ensina a produzir cursos online e te oferece a plataforma (Gratuita) para você hospedar o seu curso. Tem um pouco de dinheiro para investir? Existem uma série de sites nacionais em que você pode começar sua escola online e ter todos os seus cursos hospedados a partir de R$ 249,00 por mês.

Você pode começar a fazer e vender chocolates, é possível aprender a fazê-lo gratuitamente online, é possível criar um site gratuito online, é possível anunciar no Facebook, Google, por valores baixos, então você precisa de um investimento inicial pequeno para comprar a matéria-prima, fazer alguns anúncios online e por aí vai!

Existem 1000 outras coisas para se fazer, mas meu ponto é: não fique parado! Você pode continuar procurando uma vaga em sua área ao mesmo tempo em que tenta desenvolver algo novo, só não entre em uma onda derrotista. O mercado de trabalho é cruel e o mundo dos negócios também é, então aquele clichê “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” é sim muito válido.

Existem dezenas de canais no YouTube que podem ajuda-lo a aprender ou melhorar o seu inglês por exemplo (já que isso é uma constante demanda do mercado), faça um bom uso da Internet, existe muito conteúdo bom para te ajudar (infelizmente o espaço é curto para postar vários exemplos, mas é muito fácil fazer uma busca e encontra-los. Só cuidado com páginas/empresas que te oferecem o “caminho mais fácil”, os ganhos miraculosos de X mil reais por mês, etc… trace o seu próprio caminho, escreva sua nova história e por mais difícil que seja a caminhada, procure fazer algo que te ajude a se sentir realizado.

Escrevi este post pois lí muitos posts depressivos no LinkedIn ultimamente e isso ao invés de ajudar, atrapalha a pessoa na hora de se recolocar.

E para aqueles que hoje se encontram bem empregados ou satisfeitos em sua área, vale a reflexão: Qual o seu Plano B? Hoje pode parecer algo totalmente fantasioso, mas quem sabe no futuro você não dá uma guinada (ainda mais positiva em sua vida)?

O que você gostaria de fazer, em que você gostaria de trabalhar, se você saísse da sua área? Conhece pessoas que tomaram caminhos diferentes em algum período da vida? Compartilhe a sua história.

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Quanto Vale o seu Currículo?

Você já parou para pensar o quanto vale o seu currículo? Em colocar um valor em reais nele? As vezes eu pergunto para candidatos que participam do nosso Coaching para Entrevistas em Inglês ou da consultoria em currículos, o quanto eles acham que o CV de duas páginas deles (e eu espero que os CVs deles tenham no máximo 2 páginas e não mais de 10 como eu já vi por aí) valem. Já ouvi respostas desde R$ 0,05 até “vale muito”, mas a resposta certa para esta pergunta é mais simples do que se possa imaginar: depende do quanto você ganha. Se eu geralmente fico 5 anos em uma empresa e meu salário é de digamos R$ 10.000,00 por mês para facilitar a conta, estas duas páginas valem R$ 600.000,00 para mim.

Pare pra pensar por 1 minuto: o currículo de 2 páginas, que eu pensei “ai que preguiça de escrever isso” e o preparei enquanto assistia uma partida de futebol na TV ou durante o Jornal Nacional, possivelmente vale R$ 600.000,00 ou mais para mim. Que outros documentos você preparou recentemente que valem +R$ 600.000,00 para você?

Tudo bem, o seu currículo não é o único fator que importa na hora de conseguir um novo emprego, mas ele é a porta de entrada para uma entrevista. Malcolm Gladwell descreve em seu livro “Blink”, como as pessoas, especialmente os entrevistadores fazem julgamentos em um piscar de olhos. Quando você conhece alguém e dá um parto de mãos, você faz um julgamento breve sobre aquela pessoa. Um aperto de mãos forte pode indicar que você é confiante, competente, enquanto um aperto de mãos fraco, pode indicar timidez, falta de motivação, por exemplo. O entrevistador irá continuar a julgá-lo desta maneira de forma subconsciente durante toda a discussão, vejamos um exemplo:

“Você conhece Java?” pergunta o entrevistador.

Você responde, “Não, mas eu leio muito e aprendo rápido”.

Se o entrevistar julgou antecipadamente que ele não gosta de você, seu subconsciente pensa “Hmm, parece que ele não possui as habilidades necessárias. Não será contratado”. Se o entrevistador gostou de você à primeira vista, seu subconsciente diz: “Opa, parece que ele tem atitude e é motivado, deve ter muito potencial”. O primeiro julgamento que o entrevistador fez de você é baseado no seu currículo.

Um CV bem organizado, fácil de ler e sem erros indica que o candidato é inteligente e bem organizado. Um CV desleixado, denso ou com erros, indica um candidato preguiçoso e com motivação baixa para fazer um bom trabalho.

Por isso nós pensamos: vamos criar um serviço que ajude as pessoas a terem um CV que passe uma ótima imagem do candidato, respeitando a individualidade de cada um e tem sido uma experiência sensacional para nós e nossos clientes!

Conheça mais, escrevendo para contato@outliers.com.br, mencionando “Consultoria em CV no título.

Para continuar lendo sobre outras dicas de currículos e entrevistas, clique aqui.

O Que As Pessoas Querem de Seus Líderes?

O professor da London Business School, Gareth Jones, conduziu um estudo sobre liderança de uma forma um pouco diferente. Segundo ele nós sabemos muito pouco sobre liderança. Além disso,  em todas as pesquisas estávamos fazendo a pergunta errada “analisávamos quem chegava ao topo da pirâmide… isto não diz nada sobre liderança”.

De fato, analisar o perfil de 100, 200, 2000 CEO’s não trará conclusões claras, até porque um big boss não é necessariamente um grande líder. A solução foi perguntar: o que os funcionários querem? O que cada pessoa quer e espera do seu líder? Os principais 4 aspectos levantados foram:

  • Senso de Comunidade: As pessoas querem se sentir parte de um time. O time de Finanças, o time de Marketing, etc. Quando as pessoas se sentem de fato integrantes de uma equipe, elas tendem a entregar melhores resultados e a trabalharem mais motivadas. As pessoas enxergam que é um dos papéis do líder ajudar a criar e manter esta comunidade.
  • Autenticidade: Os funcionários querem ser liderados por uma pessoa autêntica, com quem possam se comunicar abertamente e não apenas um “chefe político”. É muito comum nas empresas ouvirmos a seguinte frase: “A política aqui é de portas abertas”, mas sabemos que não são as palavras e sim as ações e comportamentos do líder que nos deixam à vontade para nos comunicarmos abertamente com eles ou não.
  • Relevância: As pessoas querem sentir que seu trabalho é importante para sua equipe e para a sua empresa. Junto disso vem o reconhecimento pelo trabalho. Ok, eu também acho que cada um deve ser independente e compreender por si só a importância do seu papel na empresa ou lutar por um papel de maior destaque, no entanto um bom líder sabe motivar seu funcionário (principalmente quando ele está em baixa), mostrando o valor de sua contribuição para o time.
  • Motivação: As pessoas querem um líder empolgante, vibrante que mantenha a motivação e astral do time em alta. Não há como negar que é muito melhor trabalhar em um ambiente positivo, onde todos estão se dedicando ao máximo e trabalhando com entusiasmo.

A pesquisa também traz uma definição sobre Liderança Eficaz:

Liderança Eficaz é a que Motiva as Pessoas a Alcançarem uma Performance Excepcional

A partir disso, segundo prof. Jones, é possível transformar organizações. Com certeza é algo difícil de ser feito, porém vale muito a pena!

E você? Concorda com os pontos levantados na pesquisa? O que você espera de um líder? Deixe seu comentário e contribua para a discussão.

7 Atitudes Que Arruinam Sua Apresentação

Todo profissional precisa fazer apresentações ao longo da sua carreira, independentemente da área onde trabalha. E conforme vai ascendendo na hierarquia corporativa, o volume de apresentações só aumenta, assim como o nível de complexidade dos assuntos e o nível de expectativa que a audiência tem em relação à apresentação! A sua habilidade e a qualidade das suas apresentações também podem ser um fator significante através do qual seus colegas avaliam sua competência. Então tome cuidado para não cometer os deslizes abaixo!

  1. Começar a apresentação se desculpando.

Você provavelmente já assistiu a pelo menos uma apresentação na vida onde a pessoa começa se desculpando por alguma coisa. Como isso fez você se sentir? Eu tive um caso onde a pessoa falou “Me desculpem, não tive muito tempo para me preparar…” Sério?? Então por que estou perdendo meu tempo assistindo à sua apresentação? Se desculpar é um tiro no pé. Isso só mostra para a audiência o seu despreparo e a falta de respeito com o tempo dos outros, o que vai colocar a audiência contra você, numa posição reativa, e como apresentador, acredite, essa é a última coisa que você quer.

  1. Fazer slides com textos longos e ficar lendo os slides.

Sabe o que acontece quando você coloca um slide com texto longo? As pessoas começarão a ler o texto (isso é, se conseguirem, pois às vezes a fonte está pequena e quem está no fundo da sala nem sequer enxerga o que está escrito) e vão parar de prestar atenção a você! Além disso, as pessoas sabem ler sozinhas, então não precisam que você leia o slide para elas… Use os slides de forma inteligente! Ele nunca deve ser um “copiar/colar” de um texto. Coloque apenas as palavras-chave, que causem impacto, ou que te ajudem a lembrar as principais coisas a serem faladas sobre aquele tópico.

  1. Não ter um objetivo claro em mente para sua apresentação.

Se você não tem um objetivo claro, como você vai nortear sua apresentação para ser bem sucedida? Toda apresentação precisa ter um objetivo para ter sentido de existir, senão você só vai estar perdendo tempo das pessoas, certo? Os objetivos podem ser classificados em:

  1. Informar: simplesmente informar algo para a audiência. Nesse caso a apresentação deve conter fatos e ser descritiva. Por exemplo, uma apresentação para informar sobre a nova política salarial da empresa.
  2. Persuadir: você quer convencer sua audiência sobre algo. Aqui você deve expressar sua opinião e os motivos pelos quais a audiência deve concordar com você. Por exemplo, o gerente geral do escritório brasileiro quer convencer a matriz a liberar mais fundos para investir em um novo projeto.
  3. Provocar uma ação: você quer que sua audiência faça algo. Geralmente, para atingir esse objetivo, você deve informar e persuadir, e finalizar com uma recomendação. Por exemplo, a empresa lançou um programa de redução de custo e precisa que todos os funcionários mudem sua atitude sobre vários aspectos.

Ao preparar sua apresentação, é essencial que você leve em conta o objetivo que pretende atingir, para elaborar todo seu discurso em torno disso.

  1. Não ensaiar para a sua apresentação.

Já dizia Benjamim Franklin que “Ao falhar na preparação, você está se preparando para falhar.” Essa frase se encaixa perfeitamente no contexto de apresentações. Se você não se preparar, o fracasso é quase certo. Se você quer fazer uma apresentação bem sucedida, a dica é: Ensaie, Ensaie e Ensaie. Quanto mais você ensaiar, mais confiante e preparado você vai estar. Se possível, peça para algum colega assistir ao seu ensaio, interagir e te fazer perguntas, simulando a apresentação real. Peça a essa pessoa observar sobre suas técnicas de apresentações também!

  1. Ficar andando incessantemente de um lado para outro.

Lembre-se que você está fazendo uma apresentação, e não jogando tênis. Então seus ouvintes não devem ficar virando a cabeça de um lado para outro para te seguir. Sim, é recomendável se movimentar – de vez em quando – durante a apresentação. Mas faça isso moderadamente, e quando apropriado. Use também gestos a seu favor, te ajudando a transmitir sua mensagem.

  1. Falta de ânimo.

Você tem algum conhecido ou colega que seja desanimado e esteja sempre de baixo astral? Como você se sente após 5 minutos de conversa com ele? Provavelmente sem muita energia e meio deprê, certo? Pois é! A falta de ânimo na sua apresentação vai deixar sua audiência desanimada também, e por mais que a sua mensagem seja algo positivo, a forma que você entrega a mensagem pode impactar muito na interpretação e recebimento do seu público. Então junte suas forças e faça uma apresentação enfática, fale com força, alto, seja expressivo, interaja quando der com a audiência. Faça uma apresentação com vida! Isso com certeza vai te ajudar a alcançar o objetivo da sua apresentação.

  1. Não saber quem é sua audiência.

Assim como saber o objetivo, é essencial saber quem é sua audiência, pois você deve customizar sua apresentação e discurso para ela. Pense: ao apresentar para o conselho administrativo da empresa você deve ser um pouco mais formal, usar termos mais sofisticados, incluir números confidenciais e estratégicos; ao passo que a apresentação para o chão de fábrica deve ser mais informal, usar temos mais simples e números mais gerais.

Essas são orientações tiradas do curso Corporate Presentations in English da Outliers!

Esse é um curso altamente prático, onde abordamos desde a elaboração de uma apresentação até a entrega da mesma. Os participantes fazem diversas apresentações reais ao longo do curso, e a melhoria é substancial num curto prazo de tempo! Se você precisa aperfeiçoar suas habilidades de apresentação em inglês, procure a Outliers e leve este curso para a sua empresa. Escreva para: augusto@outliers.com.br 

Como Fazer uma Crítica a Seu Chefe… Sem Ser Demitido

Se você acha que é a única pessoa que já quis colocar uma foto do seu chefe em um saco de boxe para dar uns socos e aliviar a tensão, saiba que você não está sozinho. O jogo de smartphone Beat The Boss (em que você tem a oportunidade de bater no seu chefe de várias formas diferentes) já teve mais de 8 milhões de downloads.

Muitos gestores criam ambientes em que idéias contrárias às deles são esmagadas ou enterradas, no entanto, independente de onde você trabalhe, você deve se sentir a vontade para contribuir com suas idéias e opiniões.

Aqui estão algumas dicas sobre como dizer para o seu chefe o que você REALMENTE pensa, sem ser demitido:

1. Fale na Hora Certa

Você não vai querer discutir isso com o seu chefe em um momento que ele está “puto da vida” com alguma coisa (desculpe a expressão, mas não encontrei nada melhor para refletir este momento). Também tenha em mente se seu chefe tem alguma reunião importante em seguida ou alguma apresentação para fazer no mesmo dia. Definitivamente estas não são as melhores horas para dizer a ele/ela o que ela (a) está fazendo de errado. Resumindo, conheça a agenda e o humor do seu chefe.

2. Não Faça Isso em Público

Algumas pessoas aceitam críticas bem colocadas (com um pouco de resistência, mas aceitam), agora faça isso em um encontro individual e nunca em uma reunião em público. As pessoas tendem a ficar muito mais defensivas. Além disso, ao invés de ser visto como um profissional de personalidade e construtivo, você pode ser visto como um desagregador.

3. Apoie-se em Fatos Concretos

A máxima “contra fatos não há argumentos” aplica-se de certa forma aqui. Se você disser para a sua chefe que você trabalha de forma mais eficiente quando ela não está por perto, é bom você ter uma lista de suas atividades hora-por-hora para provar esta correlação.

Agora, mesmo trazendo alguns fatos, pode ser que a conversa se vire contra você, neste caso, esteja preparado para os rumos que a conversa pode tomar.

4. Seja Agradável e Carismático no Momento da Conversa.

É importante deixar claro que você está buscando o melhor para a sua empresa e o melhor para o relacionamento entre você e seu chefe. Se você começar de forma agressiva, você já perdeu, amigão.

Seja amigável e bem humorado, isso ajudará a tirar o seu chefe da defensiva. Mostre alguns pontos vulneráveis de sua parte também e torne este momento (que em geral é tenso) em uma conversa construtiva.

5. Saiba Quando Parar

Quando voamos de avião, as partes mais perigosas costumam ser a decolagem e o pouso. Com as críticas, isso é muito parecido. Pense no que você quer dizer e evite improvisar durante a conversa para não dizer algo que você pode se arrepender depois. Lembre-se que você também tem defeitos, trate as pessoas (especialmente seu chefe) da mesma forma que você gostaria de ser tratado. Se as coisas esquentarem demais, tente retomar a discussão em outro momento.

Ao invés de guardar para si mesmo alguma raiva que você tenha no trabalho, assuma a responsabilidade de alertar seu chefe sobre problemas que podem estar afetando seu trabalho e o resultado da empresa como um todo. Quando feita de forma correta, uma boa conversa com seu chefe irá tirar um grande peso de suas costas, apresentar problemas para seu chefe que ele talvez não esteja vendo. Poucas pessoas conseguem ter uma conversa franca e aberta com seus chefes e vocês podem ter certeza que aqueles que conseguem ganham um grande respeito dos mesmos.

Os 8 Erros Mais Comuns Cometidos em Cartas de Apresentação

Ao contrário do que muitos pensam, as cartas de apresentação ainda têm a sua importância nos dias de hoje em alguns segmentos. Aqueles que já se candidataram a vagas através do LinkedIn (principalmente vagas no exterior), provavelmente já se depararam com a necessidade de escreverem uma carta de apresentação. Então, antes de sentarmos e montarmos as nossas cartas de apresentação, vamos aprender com os erros dos outros colegas e analisar os equívocos mais comuns:

1. Erros gramaticais e de digitação: ok, este é um básico. Mas é sempre válido lembrar que é de fundamental importância revisar a sua cover letter antes de enviá-la. Erros nesta etapa podem fazer com que seu CV nem seja aberto.

2. Escrever demais: não faça uma dissertação de 2 páginas contando toda a sua história. Três parágrafos bem organizados são suficientes. Um parágrafo introdutório bem escrito e com conteúdo interessante pode ser a chave do sucesso nesta etapa.

3. Não personalizar a Carta de Apresentação para a empresa à qual você está aplicando: não adianta criar uma única carta de apresentação e ser um franco atirador a enviando para 100 empresas diferentes. Isso não vai colar. Acredite: é muito fácil perceber quando um candidato está atirando para todos os lados.

4. Esquecer de trocar o nome do cargo ou da empresa: Isso acontece muito, embora pareça absurdo. Você está personalizando sua carta de apresentação para empresas diferentes ou vagas diferentes, mas acaba esquecendo de atualizar os campos mais importantes: destinatário, nome da empresa ou nome do cargo. Tenha muito cuidado na hora de enviar.

5. Ser muito humilde ou muito confiante: no primeiro ponto, não escreva “desculpas antecipadas”, por exemplo: “embora meu inglês não seja avançado, eu possuo 8 anos de experiência…” e ao mesmo tempo tenha bom senso na hora de destacar suas qualidades, muitos candidatos acabam exagerando e seu texto pode perder um pouco a credibilidade.

6. Justificar os motivos pelos quais você foi demitido ou saiu de sua empresa: isso é um assunto delicado e já será tratado sem dúvida nenhuma na entrevista. Não existe a necessidade de antecipá-lo.

7. Listar referências: não há necessidade de listar referências nas cartas de apresentação. Embora elas signifiquem alguma coisa para você, nenhum recrutador irá utilizá-las neste momento do processo seletivo e isso será apenas perda de espaço.

8. Mentir: acho que não precisamos nem elaborar mais este ponto certo? Mentiras eventualmente são descobertas, tenho certeza que você possui dezenas de qualidades pessoais e profissionais. Foque nelas!

VEJA TAMBÉM: Top 10 Questions for Interviews in English

6 Conselhos de Carreira que Ninguém Costuma Dar

Conselhos sobre carreiras podem ser encontrados aos montes. Expressões como “siga sua paixão” são comumente utilizadas sem qualquer análise crítica (eu mesmo sou apaixonado por futebol, mas se seguisse cegamente esta paixão, estaria certamente sem emprego). Então decidimos explorar alguns ótimos conselhos que não se ouvem a todo momento e podem sim, alavancar uma carreira que anda estagnada.

Pedimos aos leitores da Outliers para compartilharem conosco alguns bons conselhos e compilamos os que achamos mais interessantes:

Fazer bem o seu trabalho não é o suficiente.

Realizar o seu trabalho de forma precisa e correta é o caminho para ser constantemente promovido, certo? Na verdade, não. Conversamos com o sócio de um grande escritório de advocacia de São Paulo que relatou: “a empresa está interessada na habilidade do funcionário em gerar valor para a organização, isso envolve um conjunto de diversas habilidades e não apenas o aspecto técnico de cada função”. Complementando, “você não se torna um grande executivo apenas fazendo o seu trabalho, você consegui isso, fazendo as coisas acontecerem”.

As pessoas com as quais você trabalha são de fundamental importância.

O fato de conhecer muito sobre um determinado negócio ou área de atuação geralmente significa que você trabalhou com os melhores (principalmente no que se refere a conhecimentos e experiências que não se obtém de forma acadêmica) e as pessoas valorizam isso. Poucas coisas são tão valiosas quanto trabalhar com profissionais que estão dispostos a compartilhar com vocês tudo o que sabem.

A empresa em que você trabalha é de grande importância.

Neste ponto aqui, não estamos nos referindo a empresas “de nome”, e sim empresas preocupadas em desempenhar o seu papel no mercado da melhor forma possível. De uma certa maneira, seu futuro e perspectivas profissionais estão de certa forma ligados à performance de sua empresa.

Ser visto como “super ocupado” nem sempre é a melhor estratégia.

Você acha que os chamados high achievers costumam trabalhar longas horas e estão sempre ocupadas? Pense um pouco mais. Profissionais que trabalham muitas horas costumam ficar estressados com maior frequência e entregar um resultado final de menor qualidade. No Brasil, infelizmente, trabalhar 12 horas por dia ainda é visto (de forma errônea), como algo bom ou até normal dentro de certas empresas. No entanto, organizações com gestão mais moderna e eficiente, enxergam isso de forma diferente. Seja comprometido com os resultados que você precisa obter, mas tente fazer isso de forma a não comprometer sua vida pessoal. Um bom balanço será fundamental para o seu sucesso de longo prazo (e como sucesso, também nos referimos a saúde e felicidade).

Não esconda suas falhas.

Sua equipe irá respeitá-lo e sua carreira irá evoluir se as pessoas entenderem bem o que você está fazendo e que você está assumindo riscos. Você não irá acertar sempre, portanto seja claro em relação aos seus erros e acertos.

A execução é mais importante do que planos ou conselhos.

No longo prazo não são os conselhos que você você ouve, nem os planos que você faz que irão alavancar sua carreira por si só. Apenas a execução, colocar em prática os conselhos que você recebeu que irá impulsionar a sua carreira. Todo conselho é inútil se você não agir sobre ele. It’s all about execution!

E você? Qual o melhor conselho de carreira que já recebeu?

Chefão de RH do Google dá 6 dicas fundamentais para você ter sucesso em qualquer entrevista.

Quando falamos em carreira e desenvolvimento profissional, uma empresa logo vem à cabeça: o Google. Portanto, nada melhor do que aprender um pouco com as estratégias de entrevista traçadas pelo próprio Vice Presidente de RH do Google, Mr. Laszlo Bock.

As estratégias dele são:

  1. Preveja o futuro: Você consegue prever até 90% das perguntas que você terá de responder em uma entrevista. Elas se repetem, não importa a empresa: você terá que falar sobre sua carreira, seus pontos fortes, pontos fracos, por que você é o candidato certo para a vaga, algum desafio que você tenha enfrentado, etc. Escreva uma lista com pelo menos 20 perguntas que você acredita que irá ter de responder.
  1. Planeje seu ataque: para CADA pergunta, escreva sua resposta. Sim, pode ser chato demais ter de escrever todos as respostas, mas é a melhor forma de memoriza-las. Durante a entrevista você quer responder às perguntas de maneira automática e não parar a todo momento para pensar, certo?
  1. Tenha um plano B: para cada pergunta, pense em alternativas de resposta. Pode ser que você participe de uma entrevista e não gostem de alguma de suas respostas. Na próxima entrevista, você terá de troca-la, é sempre melhor estar muito preparado do que pouco preparado.
  1. Prove seus pontos (use exemplos): para cada resposta que você der, procure mostrar uma prova, utilizando exemplos reais. Imagine a pergunta: “Qual seu estilo de liderança?” e você responde que é um líder colaborativo, que delega, etc… continue explicando da seguinte forma “ Deixe-me contar uma situação em que meu time…” e conte a história mostrando com exemplos, como você foi um líder colaborativo, por exemplo. A pessoa só irá visualizar estas características, se você provar com fatos.
  1. Analise o escritório e o entrevistador: Olhe a sua volta. Foque no entrevistador. Nos primeiros 10 segundos, veja se existe alguma coisa no escritório ou na própria pessoa que seja possível estabelecer uma conexão com você? Um livro na prateleira? Uma foto de família? Um quadro? Observe a postura corporal do entrevistador, ele parece ser uma pessoa mais aberta ou fechada? Eles estão gostando de suas respostas ou você deve tomar outra direção?
  1. Pratique, pratique, pratique: Após fazer o seu roteiro de perguntas e respostas, pratique em voz alta até o ponto em que você conseguirá contar a sua história de forma natural e convincente. Isso irá alavancar substancialmente suas chances de sucesso e o próprio Laszlo Bock a utilizou muitas vezes no decorrer de sua carreira.

Todos merecem ter um trabalho sensacional. Espero que isso o ajude a conquistar o seu!